O cinto de segurança veicular é o acessório mais eficaz na redução de riscos de ferimentos graves e mortes em acidentes de carro.
Inventado no início do século 20, o cinto é uma forma de proteger a vida. Além de ser obrigatório por lei, o item também é um dever moral de cada cidadão.
Neste artigo, vamos apresentar alguns dados que comprovam a importância do uso do equipamento e a sua história. Continue a leitura e confira:
- Como o cinto de segurança foi desenvolvido?
- Por que usar o equipamento?
- O uso do cinto de segurança também é indispensável nos dispositivos de retenção
- Quando trocar o cinto de segurança
- Uso do cinto é obrigatório por lei
Como o cinto de segurança foi desenvolvido?
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o cinto de segurança foi empregado nos automóveis bem depois da sua invenção no final dos anos 1800. No início, o único item de segurança veicular eram os freios.
O acessório como conhecemos hoje foi desenvolvido pelo engenheiro aeronáutico sueco Nils Bohlin e patenteado em 1959.
Oito anos antes, Hugh DeHaven e Roger W Griswold tentaram patentear uma espécie de cinto de segurança, mas o item foi negado por requerer demasiado esforço para ser colocado.
Então, combinando eficiência e comodidade, Bolin elaborou na década de 50 um modelo com três pontos muito mais fácil de ser instalado, sendo posteriormente liberado para ser implementado por qualquer fabricante. Essa invenção mudou de vez a história dos automóveis.
Atualmente, o dispositivo é obrigatório por lei e conta com algumas versões, variando de acordo com o tipo de veículo.
- Leia também: Tipos de cinto de segurança veicular: conheça os principais
Por que usar o equipamento?
Segundo estudos da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), o uso do cinto de segurança automotivo reduz em até 50% as chances de lesões graves em acidentes. Quando utilizados no banco de trás, os passageiros ficam 75% mais seguros (dados válidos para o cinto de 3 pontos).
Basicamente, o cinto de segurança impede que o corpo do passageiro seja arremessado contra o volante, para-brisa, e até mesmo para fora do carro, em casos de colisão.
Isso significa que o acessório é o principal instrumento de segurança para evitar danos de maior gravidade e até mesmo a morte em acidentes.
É importante reforçar que a utilização dos cintos de segurança deve ser realizada em qualquer circunstância em que o automóvel estiver em movimento, mesmo sendo em locais fechados como condomínios ou em situações que o carro esteja em baixa velocidade.
O uso do cinto de segurança também é indispensável nos dispositivos de retenção
Aqui no blog da Team Tex, estamos sempre falando sobre a importância das cadeirinhas para auto, importantes para segurança dos pequenos durante os passeios de carro. Acontece que somente o dispositivo não é o suficiente.
O uso do cinto de segurança de forma correta não só prende a cadeirinha ao veículo, como também reforça a segurança da criança — e o mesmo vale para os assentos de elevação.
A combinação do cinto de segurança veicular e a cadeirinha é imprescindível. Isso porque utilizar a cadeira ideal para a idade, peso e altura do pequeno permite que o cinto passe pelas partes corretas do seu corpo (quadril, centro do peito e meio do ombro), garantindo a segurança total da criança.
Quando trocar o cinto de segurança
Assim como qualquer outro item do veículo, o cinto de segurança também tem vida útil e pode se desgastar com o tempo, comprometendo a sua eficácia.
Por se tratar de um acessório de segurança tão importante, é necessário estar sempre de olho na saúde do material de forma a garantir a segurança dos ocupantes.
Alguns sinais indicam que o cinto de segurança automotivo deve ser trocado, como:
- A fivela não se mantém mais presa ao fecho;
- Dificuldade para desafivelar o cinto;
- O tecido do cinto apresenta rasgos ou desgastes.
Em todos esses casos, você deve procurar um profissional para realizar a troca.
Uso é obrigatório por lei
Desde 1997, com a lei nº 9.503 do Código de Trânsito Brasileiro, o uso do cinto de segurança veicular é obrigatório para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional.
Por todos os motivos e importância do acessório citados acima, a não utilização do cinto gera multa ao proprietário do veículo que também perde pontos na CNH.
Dessa forma, atente-se aos passageiros do seu veículo e só dirija quando todos estiverem em segurança — principalmente as crianças!
Agora que você já conhece a história do cinto de segurança e sabe a sua importância, que tal compartilhar este artigo com outros papais e mamães?