A verdade é que todas as pessoas, em algum momento da vida, já contaram uma mentira, seja para evitar um constrangimento, sair de uma situação ou até mesmo para não decepcionar alguém.
Mas e quando as crianças mentem? Você sabe quais são os principais motivos dessa atitude?
Se você está enfrentando essa situação aparentemente desafiadora, então este artigo foi feito para você. Acompanhe a leitura e saiba qual é a melhor maneira de lidar com uma criança mentirosa e entender porque isso acontece!
O desenvolvimento de uma criança mentirosa
No geral, as crianças não conseguem distinguir perfeitamente o real e o fantástico. Isso porque, até mais ou menos os 6 anos de idade, partes específicas do cérebro do pequeno ainda não estão plenamente desenvolvidas.
Dessa forma, é comum que as crianças não consigam diferenciar de maneira óbvia o que realmente se apresenta no mundo daquilo que ela própria imaginou.
No entanto, é importante que os papais e mamães estejam atentos e observem com cuidado se as mentiras contadas por seus filhos são intencionais ou não. Inclusive, deve ser observada também a frequência das mentiras.
Como você já deve saber, a infância é a fase da vida em que a pessoa se encontra mais aberta ao aprendizado, podendo absorver coisas boas ou ruins.
O desenvolvimento de uma criança mentirosa, se não possuir nenhuma intervenção dos pais ou responsáveis, pode trazer consequências ruins e até mesmo perigosas para o futuro.
Dessa forma, é muito importante que os papais e mamães participem ativamente junto com o pequeno em seus descobrimentos do mundo e aprendizados, para que sempre fique claro entre o que é certo e o que é errado.
Por que as crianças mentem?
Assim como citamos anteriormente neste artigo, todos nós já contamos alguma mentira , em algum momento da vida — e com as crianças isso não é diferente.
No geral, as principais mentiras dos pequenos estão relacionadas com situações para chamar a atenção dos pais, impressionar alguém ou até mesmo para evitar punições e castigos.
Como também falamos, a mentira pode estar relacionada com uma certa confusão entre a realidade e imaginação, fator bastante comum para as crianças menores de 6 anos.
O papel dos papais e responsáveis é estar de olho nessas “mentirinhas”, observando se elas são intencionais ou não e compreender os motivos que levaram a criança a mentir.
Em alguns casos, inclusive, a mentira pode estar relacionada com formas do pequeno de esconder angústias, frustrações ou até mesmo medos. Estar atento(a) às atitudes do seu filho(a) é fundamental!
Papais e mamães: vocês são o exemplo!
Os papais e mamães são o principal exemplo na vida de uma criança, tanto para as atitudes boas como também para as ruins.
Por isso, é importante estar de olho também no seu próprio comportamento e entender como isso afeta a percepção do seu filho(a).
Desde cedo, converse com a criança e deixe claro que as mentiras não são uma saída aceitável e mantenha a conversa em dia sobre o assunto.
Outra dica muito importante é criar uma relação de confiança com o pequeno. Dessa forma, caso algo inesperado aconteça, o seu filho(a) se sentirá confortável e seguro para contar a verdade para você.
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O que fazer quando o meu filho(a) tem compulsão por mentir?
Se, em algum momento, você perceber que as mentiras do seu filho(a) estão se tornando frequentes e até mesmo intencionais, é a hora de tomar medidas para evitar que isso aumente e crie consequências prejudiciais.
Aqui, a conversa é a principal solução: a criança precisa entender que seus atos trazem consequências reais no mundo e podem prejudicar outras pessoas.
Converse com o seu filho sobre a mentira que ele contou e procure entender o motivo pelo qual ele tomou essa atitude. Além disso, deixe claro as consequências de uma criança mentirosa e o que o pequeno pode fazer para reverter essa situação.
É importante reforçar aqui que impor um castigo que não está relacionado com a situação ocorrida não é a melhor solução.
Mantenha a calma e auxilie a criança a perceber o seu erro e porque esse tipo de atitude não deve ser repetida.
Caso a situação se mantenha depois de várias tentativas e conversas, a opção é buscar apoio profissional, podendo ser um psicólogo ou até mesmo um pedagógico.
Mantenha a calma!
Principalmente para os papais de primeira viagem ou responsáveis que nunca passaram por essa situação, a dica principal é manter a calma e buscar manter uma conversa clara com o seu filho(a) através da disciplina positiva.
Provavelmente a situação será resolvida da melhor forma possível e, assim como em outras fases da infância, essa também vai passar!
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