Choro, fome, cólica e sono. São muitas as opções de queixas do seu bebê e, assim, fica complicado entender qual é a diferença entre os sinais que ele dá por meio do choro. Será que há diferença entre os tipos de choro do bebê? O que cada um indica?
Sim, o bebê chora de forma diferente de acordo com o que está sentindo. No início, pode ser difícil identificar.
Mas, conforme os pais vão convivendo com o bebê, é possível começar a interpretar as necessidades do filho.
Vale lembrar que manter o pediatra informado sobre o comportamento da criança é importante, assim como consultá-lo caso algo - ou o choro - saia do normal.
Às vezes, tipos de choros se sobrepõem. Recém-nascidos, por exemplo, podem acordar com fome e chorar por comida.
Se os pais não respondem rápido, seu desejo por alimentação pode dar lugar a um lamento de raiva.
Sendo assim, separamos algumas causas e tipos de choro do bebê para que você saiba identificá-los e, assim, garantir a satisfação do pequeno. Continue a leitura!
1. Fome ou sede
É bem comum ter dificuldade de alimentar seu filho nos primeiros dias, afinal, vocês dois ainda estão aprendendo a lidar com a amamentação.
Quando é muito novinho, o bebê entende a fome quase que como uma dor. Dessa forma, ele chora com frequência para expressar fome ou sede.
Neste caso, antes de abrir o berreiro, o bebê manda sinais de que está com fome, chupando o dedo e abrindo e fechando as mãos. O choro é prolongado e vem acompanhado de mão na boca.
Além disso, o choro é acompanhado do movimento de sugar e o pequeno faz um som parecido com um ‘né’.
Se você reparar bem em seu bebê, vai conseguir encontrar este sinal.
Nesse caso, alimente o seu filho. Só assim ele irá parar de chorar e passar as próximas horas tranquilo.
2. Sono
Após muito tempo acordado, se o bebê chorar, a primeira causa a ser considerada é o sono. De toda forma, o choro é alto e nervoso.
Este vem do bocejar e por isso, a boca do bebê forma uma circunferência, ela fica bem ovalar. O som que ele emite é bem vogal e parecido com um ‘au’.
Assim sendo, é preciso acalmá-lo. Abaixe as luzes, fique em um ambiente tranquilo e cante para seu filho enquanto o embala.
Tenha paciência, porque pode demorar um pouco para ele parar de chorar.
3. Necessidade de contato ou tédio
Nesse caso, o bebê pode estar carente de atenção e inseguro. Esse choro pode ocorrer, principalmente, após horas de sono, em que o bebê acorda e se vê longe dos braços da mãe.
Em geral, o choro é manhoso e passa quando você o pega. Nesse caso, brinque com ele. Nos primeiros dois meses, não tenha medo de confortá-lo, pois ele precisa de segurança.
Experimente, também, trocar o berço e o carrinho pelo seu colo ou bolsas canguru.
4. Dor
O choro por dor pode ser causado por alguma infecção, resfriado ou lesão.
Nesses casos, normalmente, o bebê aponta o local que está dolorido. Se for uma dor de ouvido, por exemplo, vai tentar tocar as orelhas.
Dessa forma, a melhor alternativa é levá-lo ao pediatra para identificar qual enfermidade pode estar causando o choro.
5. Desconforto e umidade
Fralda molhada ou suja aborrece muito o bebê. Quando ouvir o primeiro choro, cheque se a causa não é essa.
Além disso, roupas apertadas, mesma posição no berço, frio ou calor podem gerar incômodo no bebê e, consequentemente, choro.
Assim sendo, o choro é irritado e seguido de movimentos corporais. É preciso identificar o som ‘heh’, que vem forte, do choro.
Por isso, tire a fralda ou o objeto que está incomodando a criança e, de vez em quando, vire o corpo dela no berço.
6. Susto e Medo
Até mesmo os adultos ficam sobressaltados em certas situações, por isso, é normal que isso também aconteça com os bebês.
Barulhos repentinos, como portas batendo, podem gerar susto. Perto dos 9 meses, quando a criança enxerga melhor, ela estranha desconhecidos.
Nessas situações, o choro é uma reação orgânica, parecida com a que ocorre com você. O choro pode ser acompanhado por um pequeno salto e berros.
Nesse caso, pegue-o no colo e faça carinhos até ele se acalmar.
7. Cólica
No primeiro ano de vida, as cólicas podem ser frequentes. Provocam dor no bebê e o fazem chorar desesperadamente. Essa agonia pode durar algumas horas, o que não é incomum.
A cólica costuma ter pico até os 3 meses e é mais recorrente após as mamadas e no começo da noite.
Quando sente a dor da cólica, o bebê enruga a testa, seu abdome fica distendido e o choro é agudo e prolongado.
Faça massagem, esticando e encolhendo as pernas dele. Outra dica é mantê-lo o mais ereto possível enquanto mama, para não engolir ar.
Ou, ainda, segurá-lo apoiado no seu braço dobrado, com a barriga virada para baixo, para que ele solte gases.
8. Nascimento dos dentinhos
Quando os primeiros dentes do bebê começam a aparecer, geralmente entre 4 e 10 meses, você vai perceber que ele vai ficar irritado, querendo colocar tudo na boca para aliviar a dor e a coceira.
As gengivas ficam vermelhas e inchadas e o bebê choraminga. Este choro ocorre entre os 7 e os 12 meses de idade.
Nessa época, ofereça um mordedor para ajudar a rasgar a gengiva ou use pomadas específicas.
É importante escovar as gengivas com gaze ou toalha molhada. Além de higienizar, você ajuda a aliviar a coceira.
Em resumo, alguns choros podem passar simplesmente resolvendo o problema que está provocando.
Já outras situações podem precisar de mais recursos para serem acalmadas.
Em geral, é importante manter a troca de fralda em dia, o sono regulado, bem como respeitar os horários das mamadas.
Só essas atitudes rotineiras vão ajudar - e muito - com a redução do choro.
Agora que você já sabe tudo sobre os tipos de choro do bebê, que tal oferecer essas dicas para outros pais? Compartilhe esse artigo nas suas redes sociais!